Gota flamejante
Fígaro imperpetuável
Haja saúde e sorte
E fortes
Muralhas
Torres labirínticas de literacia
Boneco de papelão
Posto no vidrão
A olhar os dejectos humanos
Rápido esquecidos
Rápido reinventados
Tesoura e cola na mão
E mantas brevemente aquecidas
Bebe-los e saboreeis viver
O Amor e o elo e amar o elo... Não é preciso olhar de frente o rubi Mas ele acende o nosso olhar e o que nos alumia alimenta o corpo e aponta a cama
Qual a cor do teu rubi?
Tuesday, June 5, 2007
Fincar parado
Fico de fincar com os dentes da consciência neste borbulhar de palavras desconexas da lógica segura e coerente.
Espero aturdido pela próxima aragem mais convicta do sono bem acordado, bem imaginado, bem finalizado...
É os fins que procuro, harmoniosos, claros; mas é os caminhos que encontro, caóticos, imparáveis; que me deixam assim; cáustico, corrosivo.
Mas finco, de ficar parado, sem cair, para me olhar sonhado.
O silêncio como solução só existe na solidão.
Deixam-me fincar, esperando que deixe de ficar assim - ausente.
Comovo-me com o pássaro, saltitante - o guarda da chuva que saltita enquanto sacode as suas penas de plástico, pingando água, água salgada, lágrimas compulsivas que encontram pausas no chão.
Deitar é tentação mas é a inevitável solução.
Sem deitar não há sonho, sem sonho não há acordar, sem acordar a luta é imensa e o resultado é apenas fincar os pés parados, de corpo sob o pé, e o vazio é enorme.
A pausa no chão é tão boa mas tão solitária!
Por isso finco de ficar com os dentes da consciência neste borbulhar de palavras desconexas da lógica segura e coerente.
Espero aturdido pela próxima aragem mais convicta do sono bem acordado, bem imaginado, bem finalizado...
É os fins que procuro, harmoniosos, claros; mas é os caminhos que encontro, caóticos, imparáveis; que me deixam assim; cáustico, corrosivo.
Mas finco, de ficar parado, sem cair, para me olhar sonhado.
O silêncio como solução só existe na solidão.
Deixam-me fincar, esperando que deixe de ficar assim - ausente.
Comovo-me com o pássaro, saltitante - o guarda da chuva que saltita enquanto sacode as suas penas de plástico, pingando água, água salgada, lágrimas compulsivas que encontram pausas no chão.
Deitar é tentação mas é a inevitável solução.
Sem deitar não há sonho, sem sonho não há acordar, sem acordar a luta é imensa e o resultado é apenas fincar os pés parados, de corpo sob o pé, e o vazio é enorme.
A pausa no chão é tão boa mas tão solitária!
Por isso finco de ficar com os dentes da consciência neste borbulhar de palavras desconexas da lógica segura e coerente.
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